segunda-feira, julho 30, 2012

Partida de missionários :D

Muito boa tarde amigos missionários :D
Ontem, domingo, foi mais um grande dia para o nosso grupo missionário. Foi momento de nos despedirmos do Pe Vitor e de mais duas "Manas médicas" que partem para a Linha da Frente.
O Pe Vítor regressa à Missão após um mês entre nós para umas merecidas "férias".
As manas Joana e Mariana partiram para 2 meses de Missão, integradas no projecto "Move-te" da Universidade de Medicina de Lisboa, e vão colaborar com os trabalhos na Missão do Gungo. Partilhamos aqui as fotografias dos momentos das partidas. Na primeira foi antes da partida do Pe Vitor, na fotografia do meio vemos as manas médicas Joana e Mariana que partiram, com a mana Inês que partirá no final de Agosto. Na última fotografia, temos a fotografia do grupo com as manas médicas.
Partiram todos com muita alegria, cheios de entusiasmo e vontade de pôr as mãos à obra.
Para todos upangue uwa (Bom trabalho), nós deste lado de cá ficaremos a rezar para que tudo corra muito bem.
Estamos Juntos.
Mana Inêgi*

terça-feira, julho 24, 2012

Criança Semente de PAZ




A PASTORAL DA CRIANÇA!

No fim de semana de 13 a 15 de Julho decorreu no Lobito/Benguela o Encontro Nacional da Pastoral da Criança, em que estiveram presente 15 Dioceses de Angola que estão a desenvolver esta actividade. O Gungo também se fez presente pelo Coordenador a nível da Missão, o João Domingos Pacheco, e pela Equipa Missionária.
É importante dizer que a caminho do Lobito o nosso Cavalinho atingiu os 200 000 km (até tive que parar para tirar a bela da fotografia), entre asfalto e “orifícios” da picada a nossa viatura está de parabéns.

Este encontro foi um excelente momento de partilha e crescimento, entre os diversos Coordenadores Diocesanos com a Coordenação Nacional.

No Domingo após o almoço convívio fomos directamente para o Gungo, Missão Donga, com uma formadora de Benguela, a Tia Henriqueta, para uma semana de formação aos líderes da Pastoral da Criança. Esta semana de formação contou com a participação de diversos líderes de toda a missão, parteiras, sobas e catequistas. A formação foi toda dada em Umbundo, o que se torna uma mais-valia na aprendizagem destes.



Apesar do frio que se fez sentir e de ter originado algumas gripes, temos um total de participantes de 61 pessoas.

Na celebração de domingo, contamos com a presença do Padre Guilherme, do seminário do Sumbe, onde se realizou o rito de envio dos líderes da Pastoral da Criança e a emocionante despedida do nosso Mano Jorge que está a terminar o seu tempo de Missão. Após o almoço partilhado com a comunidade, onde tivemos a presença do belo cabrito surpresa cozinhado pelo nosso “Engenheiro das Panelas”, o avozinho Filipe, foi tempo de todos regressarem às suas casas e nós deslocarmos para o Sumbe.

Pastoral da Criança... Um projecto que encanta, que apaixona!
A motivação, a garra, o amor e vontade de fazer mais pelas crianças do Gungo destes líderes é um grande exemplo de fé.


Eu vim para que tenham Vida, e a tenham em abundância.” (Jo 10, 10).

Tukasi Kumosi*
Mana Ersa

terça-feira, julho 17, 2012

Cisterna nº 2

Olá amigos, muito boa tarde.
Aproveitando a minha presença em Portugal e a possibilidade de colocar mensagens no nosso blogue com maior facilidade, aqui fica mais uma.
Esta diz respeito à construção de uma cisterna que estamos a fazer na Donga, sede da nossa missão do Gungo.
Este local fica a 130 km. do Sumbe, dos quais 80 são de asfalto e 50 de picada.
Uma das maiores dificuldades que temos sentido para realizarmos o nosso trabalho na Donga tem sido a falta de água, ainda para mais neste último ano que foi extremamente seco.
O ideal seria fazer ali um furo para captação de água de qualidade e em abundância. No entanto, a missão não tem recursos financeiros para o fazer e também não seria fácil lá chegarem as máquinas de perfuração devido ao mau estado da picada.
Mas nós não deixamos cair os braços perante as dificuldades e vamos tentando fazer o que está ao nosso alcance.
Assim, graças ao apoio da campanha dos presentes solidários, depois de termos feito uma primeira cisterna na aldeia do Uquende, junto à moagem, avançámos para este segunda cisterna, desta vez junto à casa da missão.
Primeiro cavámos um buraco com 4 metros de diâmetro e três de profundidade. Depois, a pouco e pouco, servindo-nos dos moldes das manilhas que nos foram oferecidos por um benfeitor, temos vindo a construir esta cisterna que terá capacidade para armazenar cerca de 10.000 litros de água.
Em primeiro lugar esperamos recolher a água das chuvas do telhado da casa com a ajuda das caleiras.
Mas também temos previsto ver se numa determinada zona encontramos água para ali fazer um poço do qual se possa depois tirar água para abastecer esta cisterna. Como esse local é um pouco distante, contamos transportar a água com a ajuda do camião da missão.
Como vêm, as vossas ajudas não foram inúteis. Esperamos em breve terminar mais este projeto do qual daremos notícias.
Mais uma vez, um grande bem-haja a quantos nos têm apoiado. Estes passos que damos também são vossos.
Ficam as fotos do tanque e respetivo enquadramento com a casa. Ali vemos um tanque provisório no qual já recolhemos e armazenamos a água que serve para fazer a cisterna.
Cumprimentos.

P. Vítor Mira

quarta-feira, julho 11, 2012

Uma história por contar

Em 2006 Ana Sofia Pereira terminou o curso de Engenharia Civil e decidiu dar resposta a um sonho antigo de ser missionária. Despediu-se do seu emprego e entre 2008 e 2010 esteve na missão do Gungo, na diocese angolana do Sumbe, ao serviço do grupo missionário Ondjoyetu. Ao regressar a Portugal percebeu que a experiência não tinha acabado. Voltou e completa agora um novo ano de missão. Reproduzimos aqui a entrevista que Ana Sofia Pereira concedeu à Agência Ecclesia:
   


Agência ECCLESIA (AE) - Como surgiram os primeiros sinais de querer ser missionária?
Ana Sofia Pereira (ASP) - Os primeiros sinais começaram muito cedo. Estava na escola primária quando ouvi os missionários falarem sobre a missão e eu pensei que um dia quando crescesse iria querer ajudar os outros. Quando terminei o curso percebi: “Agora já sou grande. É agora o momento de querer fazer algo pelos outros. Vale a pena deixar tudo e partir em missão”.

AE - E foi isso que fez em 2008.
ASP - Exatamente.

AE - Como foi chegar ao Sumbe pela primeira vez?
ASP - É muito emocionante. Quando cheguei a Luanda, estava muito calor e não conseguia respirar. Cheguei ao Sumbe de noite e não conseguia ver nada mas sentia uma grande emoção. Quando cheguei ao Ondjoyetu (que significa «a nossa casa»), senti “esta é mesmo a minha casa”. Não é só o nome do nosso grupo missionário mas senti que o sítio onde nunca tinha estado, que só conhecia por fotografias era um local especial.


AE - Como descrever a missão, o local onde a Ana Sofia se encontra?
ASP - A missão divide-se em dois locais distintos - no Sumbe onde se situa a nossa casa e no Gungo onde incide fortemente o nosso trabalho. É na missão do Gungo que fica situada a 80 kms de estrada asfaltada e 130 kms de caminho de terra batida, cheia de buracos, onde uma viagem não tem um tempo determinado, apenas importa chegar.

terça-feira, julho 03, 2012

A nossa horta

Olá amigos e amigas.
Agora escrevo a partir de Portugal; aproveito para agradecer a todos os que me foram esperar ao aeroporto e a muitos outros que, embora não podendo ir,, também me fizeram chegar mensagens de boas vindas. Por aqui estarei até dia 29 de Julho.
Aproveito para partilhar mais um pouco sobre os trabalhos da nossa missão. A partir de Angola não é tão fácil fazê-lo porque no Gungo não temos Internet e as vindas ao Sumbe são de curta duração e nem sempre dão para tudo o que gostaríamos. A net também nem sempre ajuda. A tudo isto há a juntar algum descuido da nossa parte, mas os trabalhos são tantos...

Mas vamos ao que me leva a escrever esta mensagem.
Uma das nossas últimas e mais fortes apostas tem sido na nossa horta: pretendemos cultivar produtos que atualmente temos que comprar, ajudar a população local a perceber que pode e deve cultivar outros produtos para enriquecer a sua dieta alimentar, ver que tipo de produtos a terra porduz melhor para que depois possamos cultivar em maior extensão e assim contribuir para a auto-sustentabilidade da missão.
Na última vez que lá estive com a equipa, no dia 25 de Junho tirámos fotografias de que partilhamos aqui algumas.
Neste trabalho temos tido a ajuda de algumas pessoas da comunidade do Gungo, de modo especial do Sr. Quintas Chimbaia e do povo da aldeia da Calumbamba, que fica próxima. No entanto, também tem sido muito importante o acompanhamento de perto da equipa. Por vezes surgem dificuldades que não são fáceis de superar para estas pessoas porque não têm o hábito deste tipo de culturas.
Dá gosto ver aquela horta a crescer. Nesta semana em que estamos mais uma vez a equipa se deslocou à Donga para, entre outras atividades, abastecer os depósitos de água, regar, fazer transplantes, sachar, etc.
Os nossos meios de trabalho, sobretudo o sistema de rega, ainda são muito rudimentares; mas, se Deus quiser, ainda os podereremos aperfeiçoar.
Por agora fica esta pequena partilha.
Um abraço para todos.

P. Vítor Mira

segunda-feira, julho 02, 2012

O padre Vítor está entre nós. Vamos celebrar.

Chegou na manhã de sábado, dia 30 de Junho ao Aeroporto de Lisboa o nosso grande amigo Pe Vítor Mira. Veio gozar umas merecidas férias para retemperar forças, estar com os seus familiares e, certamente, partilhar os momentos da missão que por lá tem vivido.
Pelo facto da sua presença e para darmos graças a Deus por tudo aquilo que tem sido possível vivermos em conjunto através do projecto missionário do nosso grupo, venho deixar um convite a todos os membros cativos, colaboradores, Mil e Tal Amigos, e outros simpatizantes desta acção missionária, para uma celebração eucarística de acção de graças no próximo Domingo, dia 8, na igreja do Seminário, às 18:00h seguida de convívio. Nesta celebração serão enviados os missionários que partirão em missão nos próximos tempos quer para o Alentejo, quer para Angola.

Vamos estar com o Pe Vítor, celebrar e conviver!
Apareçam!