quarta-feira, abril 30, 2014

Reunião mensal de maio

Boa noite!
Vimos por este meio informar que a habitual reunião mensal do Grupo realizar-se-á no próximo sábado, dia 3 de maio, às 21 horas, no Seminário Diocesano de Leiria. Entre outros, serão tratados assuntos concernentes à nossa ação missionária em Angola e em Portugal, partilhar-se-ão ideias e vivências e não faltarão os momentos de convívio e de oração. Nesta reunião, teremos também a presença e testemunho da nossa missionária Ana Pereira, que chegou sábado a Portugal, depois de um longo período de missão em Angola.

https://www.facebook.com/ Aproveitamos ainda para informar que, à semelhança dos anos anteriores, também este ano o Grupo Missionário Ondjoyetu estará presente na Feira de Maio de Leiria, que se inicia amanhã e terminará no dia 25 do mesmo mês. Procurem a nossa barraquinha e levem amigos. "Tamos na vossa espera" :)

Amanhã, Dia do Trabalhador, o Grupo Missionário, representado por alguns membros, participará no evento Agarra o Mundo - A fraternidade ao teu alcance', em Abrigada - Alenquer.

Continuação de Boas Festas Pascais!
We, we, we, Yesu Wapinduka!
We, we, we, Jesus Ressuscitou!

terça-feira, abril 29, 2014

Ana Sofia, muito obrigado

Olá, muito bom dia e votos de bem-estar.
Cronologicamente, estamos atrasados, mas a mensagem continua atual.
Antes da chegada da mana Ana Sofia a Lisboa teve lugar a sua partida de Luanda, um momento nada fácil especialmente para ela, depois de tantos anos dedicados à missão.
Todos os missionários que por cá passam deixam a sua marca e cunho muito particulares e tem sido essa uma das riquezas desta missão: pessoas tão diferentes e com carismas tão próprios a trabalharem no mesmo sentido, com o mesmo objetivo, para o mesmo projeto. E é assim que a nossa missão tem avançado, graças a Deus.
Mas, sem menosprezar ninguém, a nossa mana Ana Sofia merece um especial destaque por dois motivos: porque é a missionária leiga que mais tempo dedicou a esta missão em regime de voluntariado (somando os dois períodos são mais de quatro anos) e porque a sua capacidade de adaptação e resposta aos vários desafios e apelos que a missão vai colocando são de sublinhar.
Nota de particular destaque merece a atenção que deu nos últimos meses na área da saúde (a sua formação é engenheira civil). Depois de deixarmos de ter voluntários nessa área sentimos um grande vazio porque são muitas as pessoas que acorrem à missão para pedir ajuda.
Já quando cá estavam médicas e enfermeiras a mana Ana acompanhava de perto e manifestava interesse. Depois, já sozinha, às vezes muito insegura e com algum receio, lá foi procurando dar as respostas que estavam ao seu alcance. Para isso perguntava aos enfermeiros e médicos de cá e também se manteve em contato com os de Portugal e com a própria mãe, D. Delfina, que também é enfermeira.
Onde faltavam conhecimentos, sobrou amor e compaixão. Alguns dos que estão vivos lho devem a ela.
Havia pessoas que vinham à Donga dizendo que vinham ao médico ao hospital. E o hospital é a sala onde tomamos as refeições; diga-se, um grande risco para nós… mas à falta de outro espaço… foi este que teve de servir.
Cada dia teve a sua história, o seu drama, o seu momento de alegria e vitória.
Fica a imagem da despedida no aeroporto de Luanda e a mana Ana com o meu Xará, Vítor, neto do catequista José Calei, que ela queria levar para Portugal na sua mala. Mas levou-o no coração! É filho da Eugénia, uma menina que tem alguma diminuição mental, sofre de epilepsia e aos 14 anos foi violada, dando origem a esta vida tão frágil e de que a Ana Sofia foi um importante suporte na gestação e nos primeiros meses de vida.
Um grande bem-haja, Ana Sofia, e que Deus te ilumine e conduza pelos seus caminhos.

P. Vítor Mira

sábado, abril 26, 2014

A mana Ana já chegou

Muito boa tarde amigos missionários,
Chegou esta tarde a Lisboa a mana Ana após um longo período de missão em Angola. Vinha bem animada e africana, não só pelas cores do vestido mas também com o bronze que trazia. 
Não percam a próxima reunião do grupo missionário para poderem ouvir mais histórias sobre a missão os trabalhos que se têm realizado.

À mana Ana um bom regresso e uma boa adaptação ao tal o Puto (Portugal).

Estamos juntos*

sexta-feira, abril 25, 2014

Ana Sofia está a chegar

Saudações missionárias e Pascais.
 
No próximo sábado, chegará de Angola a Ana Sofia, que está a terminar uma etapa de missão de quase três anos e que no total de tempo dado à missão já contabiliza cerca de quatro anos e meio. É motivo de alegria a sua vinda até nós.
A sua chegada a Lisboa será no sábado, dia 26, às 16:00h. Poderemos contar com o testemunho dela na próxima reunião de grupo, dia 03 de Maio. Claro está que quem se encontrar com ela contará com o seu testemunho personalizado.
À Ana Sofia, em nome do Grupo Ondjoyetu e de todo o projecto nós dizemos: "Twapandula tchiwa" (muito obrigado) por todo o bem que Deus fez através dela e por todas as dificuldades que aceitou ao estar em missão.
Esperamos que as lágrimas da despedida reguem a vocação missionária para as próximas etapas da sua missão sejam elas onde forem.
 
Até breve!

Páscoa 2014


Olá, muito boa noite e votos de Santa e Feliz Páscoa 2014.
Finalmente é possível saudar-vos e partilhar connosco um pouco do que foi a nossa Páscoa deste ano.

Na terça-feira santa participámos na Missa Crismal – aqui, devido às grandes distâncias, é antecipada para permitir aos missionários estarem com as suas comunidades no Tríduo Pascal.
Na quarta ainda fomos fazer compras e começámos a organizar as bagagens e a carregar a “Mula” e o “Cavalinho”. O plano era sair nesse dia, mas tínhamos tanta bagagem que o tempo foi passando e nem à hora que deveríamos chegar à Donga conseguíamos sair do Sumbe. Por isso resolvemos sair no outro dia de madrugada.

O despertar foi por volta das 4 h. da madrugada, ainda bem escuro. Quando a aurora anunciava os seus esplendores saíamos da Ondjoyetu. Após algumas paragens por motivos diversos: boleias, carregamento e descarregamento de encomendas, saudações, recados, notícias, curativo ao Neto… chegámos à Donga, sede da missão, por volta do meio-dia. Já por ali estava muita gente.
Logo que pudemos começámos as nossas atividades: atendimento de doentes, atendimento de fotocópias, preenchimento de documentos para os sacramentos, confissões, encontros formativos ao nível da fé, funcionamento da cantina da missão… Mas à noite todos nos reunimos naquele que já era um pequeno salão para a celebração da missa do lava-pés.

A sexta-feira santa, sendo o dia da celebração da Paixão do Senhor, foi mais dedicado à catequese, preparação da via sacra, confissões e também alguns encontros de formação para os que iam receber sacramentos. Entretanto, a fila para o atendimento de consultas continuava igual, por mais gente que fosse atendida por sinal por uma engenheira civil, a Ana Sofia.
Na parte de tarde fizemos a Via Sacra animada pelos jovens sob a orientação da Deolinda. As várias estações foram representadas em cima da carroçaria do camião Unimog, o que permitia que toda a gente visse. As pessoas seguiram aquele ato de piedade com grande atenção.
Ao fim da tarde fizemos a celebração da Paixão do Senhor, e já teve que ser no exterior do salão tão grande era o número de pessoas que já ali estava presente. A chuva ainda ameaçou, mas permitiu terminar a celebração.

O sábado foi um dia de realização de várias tarefas, aproveitando a presença de tanta gente na Donga. As pessoas dividiram-se em grupos e realizaram as seguintes tarefas: arranque de pedras para as construções futuras na missão, busca de lenha, preparação do local da celebração de sábado e domingo, sacha da lavra, descasca e debulha do milho da lavra, entre outras tarefas de menor dimensão.
A parte de tarde já serviu mais para a preparação das celebrações com ensaios e preparativos de documentos. Mas era já impressionante ver as centenas de pessoas que por ali estavam, que improvisavam as suas cozinhas e locais de dormida, que se saudavam, dialogavam, riam. Sentia-se a missão com vida, com muita vida, a mexer de verdade. E pelos caminhos continuavam a chegar pessoas de mota com as suas trouxas amarradas ou a pé e aí eram sempre as senhoras que traziam as suas enormes trouxas à cabeça para ali passarem aqueles dias.
A missa da Vigília Pascal fez lembrar uma garrafa de champanhe quando a rolha sai a grande velocidade e o espumante sai em esfuma que anuncia a festa. Os batuques, cansados de esperar, sentiam o calor de mãos ágeis que lhes davam vida e batiam o compasso de cânticos interpretados a vozes que saiam com a naturalidade da água de uma nascente. Houve festa, alegria, expressão de fé não só por aquele momento como por toda a envolvência, a começar pelo esforço da deslocação. Muitas famílias estavam “incompletas” porque os outros tiveram que “ficar na lavra a espantar macacos”. Corolário de toda a festa, o batismo de 24 catecúmenos, entre adolescentes, jovens e adultos, e a sua primeira comunhão; alguns ainda ficaram na espera ansiosa do seu matrimónio cristão no dia seguinte tal como o batismo de seus filhos.
A noite foi curta e para muitos passada ao relento; era tanta gente que nem o salão, varanda da casa da missão, duas novas casas construídas, um novo armazém e ainda uma grande tenda improvisada chegaram para dar abrigo a alguns. Mas nem por isso arredaram pé.

O domingo foi a continuação da festa. Na missa da Páscoa nasceram mais 16 famílias cristãs, entre elas a do Ezequiel, um jovem ligado à missão desde o ano 2007. E também nasceram para a fé 31 crianças, filhas destes casais.
Após a missa foi a debandada quase geral. Mas os de mais longe tiveram que ficar para o dia seguinte porque a caminhada era de muitas horas. Também a equipa teve que ficar e só na segunda à noite chegou ao Sumbe, cansada, mas com o coração bem cheio de alegria pascal.

Nesta sexta-feira iremos a Luanda levar a nossa mana Ana Sofia que termina um tempo de missão de quase três anos e a quem muito agradecemos por toda a dedicação e tudo o que deu de si a este projeto e a este povo. Desejamos-lhe um bom regresso e as maiores felicidades para os seus projetos e que Deus a abençoe.

Um abraço e continuação de santas festas pascais.

P. Vítor Mira

segunda-feira, abril 14, 2014

Duas semanas e meia

Olá, muito boa tarde.
Mais uma vez nos servimos deste meio para comunicar com todos vós, partilhando um pouco mais do que vai sendo a missão de todos nós.
Aqui no Sumbe hoje está um calor muito abafado e húmido. Não tem chovido muito, mas há uns dias, quando estávamos no Gungo, caiu uma boa chuvada que quase encheu as duas cisternas. Esta chuva não é só água, mas também quanzas porque assim evitamos de mandar vir o camião cisterna com o respetivo custo.
No Gungo, na parte montanhosa, tem chovido um bocado, não muito e de forma pouco generalizada. Em alguns campos as sementeiras lá vão germinando, noutros morrem de sede. Na Donga, graças a Deus, tem chovido um bocado e as nossas sementeiras vão sorrindo e prometendo algum fruto. Na zona mais plana a seca tem sido muito forte e muita gente vê o futuro com apreensão.

Como tínhamos dito, estivemos no Gungo quase três semanas seguidas. Os trabalhos correram bem, tanto os pastorais como os de melhoria das nossas condições de vida.
A correspondência dos centros ao dia de retiro ainda não é o que deseja, mas sentimos que gradualmente as pessoas vão despertando para a necessidade de aproveitarem as oportunidades de formação. Nestas semanas já atendi mais de 200 pessoas no sacramento da Reconciliação, o que certamente irá “descongestionar” a busca deste sacramento nos dias do Tríduo Pascal, permitindo assim fazer outras atividades.
Ao longo destes domingos os catecúmenos fizeram os três escrutínios e todos perseveraram, à exceção de um. São ao todo 24. Também nestes domingos da Quaresma fizeram a sua apresentação um total de 210 catecúmenos que estão a iniciar a sua caminhada. Daqui a algumas semanas serão admitidos oficialmente ao catecumenato e receberão os seus cartões.

Além das atividades pastorais, que têm sido reforçadas nos fins-de-semana, temos tido outras atividades. A Deolinda, por exemplo, não tem tido descanso a tirar fotocópias. Desde que as pessoas souberam que a missão dá também este apoio tem sido um corrupio de gente à procura deste serviço. Já lá vão várias resmas de papel… há muita gente a tratar de documentos para tirar bilhete de identidade e para outros fins como subsídios, compensações por serviços militares, entre outros. Assim evitam de ir ao Sumbe de propósito.
Na Donga, a casa do catequista, depois do acidente já narrado, também já tem telhado e agora está a ser rebocada por dentro. Atrás do salão fizemos um armazém em adobes para aumentar o espaço de guarda dos bens da missão e também já tem telhado. As duas casas e este armazém aumentam consideravelmente o espaço para dormidas nesta Páscoa.

Hoje por aqui nos ficamos. Partilhamos uma fotografia do dia de ontem em que celebrámos o Domingo de Ramos na Tuma, tendo participado várias centenas de pessoas.
Um abraço desta equipa e até à próxima.

P. Vítor Mira

terça-feira, abril 08, 2014

Projecto do BTC - Ajudante de grande porte

Saudações aos caros amigos Ondjoyetu,
 
Enquanto a Equipa da Linha da frente está por terras do Gungo e avança com os programas de formação humana e cristã, agricultura, melhoria de infraestruturas e outros trabalhos que vão surgindo, por cá vamos avançando na preparação da próxima fase do projecto de BTC (Bloco de terra comprimida).
Um dos trabalhos a realizar na produção deste tipo de blocos é fazer a mistura da terra (argilosa) com alguma areia e com a pequena quantidade de cimento e depois humedecer e homogeneizar. Para isto cada monte de mistura leva cerca de doze voltas. Isto provoca um grande desgaste físico nos trabalhadores e, estando esses trabalhadores no estaleiro não podemos contar com eles em obra. Tendo feito esta observação e avaliação procurámos uma solução que nos ajudasse e eis que a generosidade de um bom coração nos ofereceu uma betoneira especial que é prória para este tipo de massa. O misturador de eixo vertical.
Foi necessário adaptá-lo à realidade local com a substituição do motor eléctrico por um motor diesel e aligeirar alguns aspectos. Cremos que será uma mais valia para tornar a produção dos blocos mais rápida e menos cansativa, podendo contar com mais trabalhadores na construção.
Apresento as fotos desta máquina que, assim, faz conjunto com a outra máquina de prensar os blocos. Um grande bem haja a todos os que têm colaborado para que, dentro em breve, no Gungo, se possa retomar o projecto de construções em BTC com nova técnica e isso possibilite criar melhores condições de funcionamento da missão e de vida para o povo.



 
 
 

4.ª Sessão de Formação FEC

O Grupo Missionário Ondjoyetu vem por este meio informar que a 4.ª Sessão do Plano de Formação de Voluntariado organizado pela FEC (Fundação Fé e Cooperação) realizar-se-á no próximo fim de semana, 12 e 13 de abril, em Leiria, no Seminário Diocesano.

Seminário Diocesano de Leiria

Não tarde a fazer a sua inscrição. Para esse efeito, contacte o Secretariado do Grupo Ondjoyetu ou envie um e-mail para a FEC (geral@fecongd.org), contendo o mesmo as seguintes informações: nome do(s) participante(s), organização a que pertence(m), tipo de estadia (completa, só refeições, só dormida…).
Apresenta-se a seguir o programa detalhado:

Tema: Relações Humanas e Vida em Grupo
Local: Seminário Diocesano de Leiria – Leiria

Sábado – 12 de abril
09h30: Acolhimento
10h00: É sempre possível ir mais além...
             Quais são os objetivos que estabeleço para a minha permanência no voluntariado?
             Debate
11h15: Intervalo
11h45: O que limita ou potencia o meu desenvolvimento como voluntário(a)?                   
13h00: Almoço
14h30: O desafio do grupo
16h30: Intervalo
17h00: O que desejo ver realizado como fundamentos do meu voluntariado?
20h00: Jantar
21h30: Convívio  
    
Domingo – 13 de abril
08h30: Pequeno almoço
09h00: Oração da Manhã
09h30: Testemunho Missionário
11h00: Avaliação
12h00: Eucaristia         
13h00: Almoço       


Formador convidado
Paula Silva

www.ondjoyetu.com
Testemunhos
Grupo Missionário Ondjoyetu |Angola

Equipa Plataforma Voluntariado Missionário 
Ana Patrícia Fonseca | FEC | 936665042
Grupo Missionário ONDJOYETU


Inscrição na Formação FEC – 1 sessão = 10€; 5 sessões = 20€
Estadia quarto duplo = 32,5€ 
Estadia quarto individual = 37,5€
Refeições = 7,5€  

http://www.fecongd.org/


Boa formação!