A Fundação Fé e Cooperação (FEC) lançou este mês a Agenda 2016.
Tendo como tema Cuidar da Casa Comum | Desenvolvimento Sustentável, esta agenda pretende ser também um instrumento de mobilização dos cidadãos para a construção de um mundo mais inclusivo e sustentável.
Os lucros obtidos na sua venda revertem a favor do financiamento das actividades do Plano de Formação Anual dos voluntários que se preparam para partir em missão.
À semelhança dos anos anteriores, quem desejar adquirir a Agenda FEC pode fazê-lo dirigindo o seu pedido ao Grupo Ondjoyetu: ondjoyetu@gmail.com, 926 031 382.
À semelhança dos anos anteriores, uma delegação de vários membros do Grupo Missionário Ondjoyetu participou nas Jornadas Missionárias, que decorreram este ano nos dias 19 e 20 de setembro, em Fátima.
Missão sempre e em todas as frentes. Ad Gentes e Igrejas particulares foi o tema sobre o qual reflectiram os cerca de 300 participantes, consagrados e leigos, nestes dois dias de aprendizagem e comunhão missionária.
Transcrevemos a seguir as conclusões destas jornadas.
1. Portugal está convocado para a missão, mas a resposta é ainda muito ténue.
2. É fundamental ter claro que a missão ad intra não anula a missão ad extra.
3. É vital que as dioceses entrem num dinamismo de partilha de pessoas e bens.
4. As geminações de algumas dioceses (Leiria-Fátima / Sumbe e Braga / Pemba) são rosto de uma Igreja aberta, universal e solidária.
5. Os participantes alegraram-se ao verem em vídeo os primeiros passos da comunidade cristã criada na Mongólia há 20 anos. A informação sobre outras Igrejas particulares favorece a comunhão eclesial e o compromisso missionário.
6. O Decreto Ad Gentes sobre a atividade missionária da Igreja, aprovado há 50 anos no fim do Concílio Vaticano II, apresenta desafios cruciais para hoje. Assim:
a. O início da missão acontece na experiência de Cristo no meio de nós.
b. A Igreja é missionária na sua natureza e, como tal, quando falta a missão, não há Igreja. A pastoral nas paróquias só se entende se organizada de maneira missionária.
c. A finalidade da missão não pode ficar somente no anunciar ou no conhecer; é imprescindível fazer discípulos.
d. Os caminhos da missão terão que passar pelo testemunho, caridade e diálogo.
e. A renovação das paróquias e dioceses só acontecerá quando existirem iniciativas missionárias.
7. As Obras Missionárias da Igreja (Infância Missionária, São Pedro Apóstolo, Propagação da Fé, União Missionária) são propostas que procuram envolver todo o povo de Deus na missão da Igreja. É preciso conhecê-las para entrarmos nesta rede universal de solidariedade espiritual e material.
8. A Igreja em Portugal celebra o 5º aniversário da Carta pastoral «Como Eu vos fiz fazei vós também». Para um rosto missionário da Igreja em Portugal que propõe a criação de Centros Missionários Diocesanos e Grupos Missionários Paroquiais. Estes caminhos levam as comunidades a descobrir que sair é uma riqueza e não um empobrecimento. Há dioceses que já deram esse passo; é fundamental que outras acreditem e o concretizem.
9. A missão de alto risco foi-nos trazida, em primeira pessoa, pelo P. Paul Karam, libanês, de rito maronita e Presidente da Caritas nacional. O Médio Oriente é hoje, para os cristãos, terra de mártires. Estamos comprometidos com este drama que gera milhões de refugiados. Vamos abrir as portas e o coração aos nossos irmãos que fogem da morte e da perseguição. Salvar vidas é uma grande missão.
10. As próximas Jornadas Missionárias serão realizadas em Fátima a 17 e 18 de setembro de 2016.
Reportagem da Agência ECCLESIA:
Por fim, queremos destacar o grupo Jovem, Levanta-te, constituído por jovens da paróquia da Amora e que, na noite de convívio missionário, a todos nós nos encantou com as suas actuações de singela e ímpar beleza e nos tocou com o seu testemunho de vida.
Nas imagens do vídeo que a seguir publicamos (e que vimos replicadas ao vivo nas jornadas), o nome de Jesus é o protagonista.
Conforme foi já noticiado em Julho ,realizam-se em Fátima as Jornadas Missionárias 2015, nos dias 19 e 20 de setembro, com o temaMissão Sempre e em Todas as Frentes | Ad Gentes e Igrejas Particulares.
As jornadas continuam o seu objectivo geral de descobrir, aprofundar e traçar novos caminhos de evangelização a partir de Cristo, focando-se este ano, de um modo particular, no constante incitamento do Papa Francisco a que a Igreja se abra e chegue a todas as pessoas, até nas mais longínquas “periferias existenciais”.
As Jornadas Missionárias começam no dia 19 com a abertura por D. Manuel Linda e a comunicação Missão 'Ad Gentes' e Igrejas Particulares: Profecia e solidariedade, pelo Pe. Fernando Domingues, director geral da Obra de S. Pedro Apóstolo. Durante a tarde realizam-se cinco workshops em simultâneo, seguidos de um plenário e Eucaristia. À noite, a partir das 21h00, terá lugar um convívio com testemunhos missionários.
No segundo dia, a 20, o Pe. Vito Del Prete, director geral da União Missionária Pontifícia, fala sobre Obras Missionárias Pontifícias: Carisma e Atualidade. Às 10h30, no santuário, será celebrada a Eucaristia Dominical. À tarde, a partir das 15h00, o Pe. Paul Karam discorrerá sobre o tema Missão nas 'periferias'. O último momento: "envio e conclusões" será às 17:00h.
A organização do evento é da responsabilidade da Comissão Episcopal de Missões, das Obras Missionárias Pontifícias e da CIRP.
Compareçam. É sempre uma bela oportunidade de partilha com outros missionários. Mesmo se alguém não se increveu previamente poderá fazê-lo na hora e participar.
Fazer surgir na Igreja portuguesa Centros Missionários Diocesanos (CMD) e grupos Missionários Paroquiais que possam fazer com que a missão universal ganhe corpo em todos os âmbitos da pastoral e da vida cristã.
[…] aconselha-se vivamente que o CMD seja constituído em todas as dioceses de Portugal em ordem a imprimir uma dinâmica missionária a toda a actividade diocesana.
Carta pastoral Para um rosto missionário da Igreja em Portugal, n.º 20 e 21
Informamos os membros do Grupo Ondjoyetu e todos os interessados que o encontro de apresentação que estava previsto para o dia 18 de Setembro foi remarcado para o dia 02 de Outubro no Seminário Diocesano. Pedimos que façam chegar a palavra a todos os interessados e compareçam.
As sinceras desculpas a quem já tivesse previsto a data anterior! Cá vai o novo cartaz sempre com a ajuda do menino Agostinho a convidar.
Boa missão a cada um e apareçam!
Nota: O menino na foto chama-se Agostinho. É uma das crianças que vai crescendo próxima da missão. Esta foto foi tirada num dos dias em que as crianças estavam a usar os livros infantis para ler e como base para fazerem os seus desenhos
Mais umas semanas passaram desde que demos notícias… aqui
estamos para mais algumas. Da última vez falámos da Peregrinação à Pedra Gonga… como
previsto teve lugar dias 15 e 16 de Agosto. Já é o terceiro ano consecutivo e,
graças a Deus, vemos que o número de participantes está a aumentar. Este ano tivemos a alegria de ver a antiga capela caiada, o
que lhe dá um aspeto muito diferente, fica muito mais bonita. Foi graças ao
apoio da MOPIC que ofereceu a cal e aos trabalhadores da nossa missão que fizeram
o trabalho de caiar em regime de voluntariado. Na celebração do domingo demos abertura oficial do Congresso
Eucarístico Nacional no âmbito da nossa missão, na sequência do que já se tinha
feito no contexto diocesano. No final ainda tirámos uma fotografia com alguns camungungos
e visitas que nos deram a alegria da sua presença nesse fim-de-semana. Na semana seguinte tivemos a realização de mais uma
assembleia da nossa missão que congregou representantes de toda a comunidade e
permitiu continuar na senda de uma maior comunhão e uma caminhada em maior
sintonia entre as várias zonas da comunidade. Não é um processo fácil devido às
distâncias, dispersão, mau estado das vias, falta de comunicações. Mas vamos
tentando a sintonia. Também aqui fica uma fotografia com os participantes e as
senhoras que deram apoio na cozinha. Depois da assembleia descemos ao Sumbe, numa estadia muito
curta, para prepararmos mais uma etapa com a visita aos centros do Longundo e
Caponte. Como são os mais distantes da missão optámos por fazer as duas visitas
seguidas para evitar mais viagens. E se estas são longas! Estivemos quatro dias em cada centro e foi muito bom este
tempo de comunhão com estas comunidades. Pudemos verificar que as duas já
colocaram chapas de zinco nas suas capelas de adobes, o que foi um grande passo
e só possível graças ao apoio da missão. Reunimos com os Ondjangos locais e os vários grupos e
movimentos existentes nestas comunidades. Também tivemos encontros com as
autoridades locais. Nos dois centros sentimos que a presença da Igreja por
estas paragens é motivo de esperança e dá força às pessoas para a sua luta pela
sobrevivência. Foi pedida a nossa colaboração para a reabilitação de uma picada
com cerca de 35 km que liga estas comunidades à missão Donga. Como está ainda
por reabilitar, para visitar o Longundo temos que fazer 130 km da Donga ao
Sumbe e mais 160 do Sumbe ao Longundo, a maior parte por picada. No Longundo registámos dois encontros que muito nos
alegraram: encontrámos a Tânia, que tínhamos levado recém-nascida para o Sumbe,
e aquela senhora que há um ano também evacuámos para o hospital para lhe ser
retirada a criança que entretanto tinha falecido no seu ventre. Duas pessoas
vivas graças à visita da equipa no ano passado. Também partilhamos a fotografia
que tirámos e uma outra com a oferta da tal mamã, em jeito de agradecimento:
uma galinha e uma caneca de ginguba. Nesta visita a estes dois centros acompanhou-nos o camião que
levou bens de primeira necessidade para estas comunidades e trouxe produtos de
produção agrícola: ginguba, milho e feijão. A par destes trabalhos as nossas manas Teresa e Fernanda
fizeram várias atividades de animação principalmente com as crianças. No Caponte foram batizadas oito crianças e também registámos
o acontecimento com a “foto de família”. So para terem uma ideia, pelo caminho mais curto, do Caponte ao Sumbe são 210 km e demorámos 8 horas a percorrê-los. Entretanto, na Donga continuamos a receber ginguba e já
tivemos que dar início à construção de um pequeno armazém em chapa para guardar
alguma dessa ginguba. A nossa cacimba (poço de águas superficiais) já vai com dois metros de profundidade.
Esperamos encontrar água lá mais para baixo. Daremos notícias… O camião já seguiu hoje com o Diamantino e o avô Filipe.
Amanhã partiremos eu e a Teresa. No próximo fim-de-semana iremos visitar o centro do Calipe e
no seguinte estaremos na Donga com um retiro para casais, despedida do
Diamantino e bênção das sementes e alfaias para o novo ano agrícola. De referir que o avô Filipe já tem visto e está tudo em
ordem para seguirmos com o Diamantino para Portugal, onde chegaremos, se Deus
quiser, dia 26 de Setembro de manhã. Um abraço para todos. Estamos juntos.
Com frequência vão chegando pessoas que querem conhecer e integrar-se no Grupo Missionário Ondjoyetu. Após o contacto inicial, propomos como passo seguinte a participação num encontro de apresentação em que se explica em que consiste o Grupo, o seu enquadramento na dinâmica da diocese e a história da sua actividade.
Este encontro de apresentação termina com a possibilidade de cada um definir o grau de pertença e colaboração que pretenda dentro da sua disponibilidade e boa vontade.
O próximo encontro de apresentação esteve previsto para a sexta-feira, dia 18 de Setembro na aula magna do Seminário Diocesano de Leiria mas será no dia 02 de Outubro às 21:00h .
Mesmo quem não tenha intenção de se tornar membro mas tenha gosto em conhecer melhor poderá vir sem se sentir obrigado a assumir nenhum compromisso.
Apareçam os membros do grupo e convidem aqueles que vos disseram: "gostaria de conhecer melhor..."
Saudações a todos os que passam por este espaço.
Venho por este meio informar que vamos realizar no próximo sábado, dia 05 de Setembro a nossa primeira reunião do próximo ano pastoral.
Será às 21:00h na cripta do Seminário.
Contamos com a presença do maior número de membros para podermos marcar o arranque das nossas actividades.