sábado, fevereiro 10, 2018

Estado da missão…entre o Campo e a Cidade

     As nossas “mais novas” estão a ficar crescidas, como tal com a chegada do novo ano letivo as nossas manas Georgina e Cristina (duas jovens que estiveram a dar colaboração na Donga durante dois anos) desceram à cidade fazendo aumentar assim a nossa família no Sumbe, uma vez que, no Gungo, seria mais difícil continuarem os estudos. Para lá continuarem a estudar teriam que se deslocar ao Uquende que fica a uma distância de 17km e que implicaria uma viagem diária de 3 horas… para cada lado!!! Como tivemos medo que elas se perdessem pelo caminho trouxemo-las para a casa do Sumbe aumentando assim os pratos na mesa para 11 e assistência que a missão dá a estudantes no Sumbe para 5 elementos. Quem ficou triste foi a Donga que ficou sem as suas meninas e sem o apoio logístico que elas prestavam, apoio esse que já durante a nossa última subida foi colmatado pelas nossas mana Teresa e Andreia que desdobrando-se entre os doentes, o alguidar do pão e da loiça ainda deram uma mãozinha no tacho do funge para os trabalhadores num incansável trabalhado diário que muito exige delas.


        Nesta nossa última subida tivemos novidades dos doentes que foram atingidos pelo raio e ficámos contentes por saber que estão quase totalmente recuperados, damos graças por isso. As consultas estão com cada vez mais afluência na Donga e os medicamentos estão escassos nos armazéns, o que nos deixa preocupados com a situação da saúde no Gungo, esperamos na próxima descida já ter acesso a medicação para melhor podermos prestar auxílio à população. Até lá e com a ajuda de Deus vamos tentado fazer o melhor que podemos.

          Quanto a mais novidades desta nossa última estadia no Gungo, da qual chegamos na segunda-feira, temos que frisar as novidades na horta da missão onde por mais incrível que possa parecer as pequenas videiras carinhosamente enviadas pelo Tio Serra já estão a mostrar os primeiros cachos, na lavra da missão foi semana de colher feijão tarefa que criou bastante movimentação na Donga com a chegada de pessoas que foram ajudar nestes trabalhos. O pátio da Donga ficou repleto de feijão o que levou a que fosse travada uma grandiosa batalha entre homens e cabritos para defender o feijão dos insistentes larápios.



         Os trabalhos do BTC estão a seguir em força e a linha de produção está a levar os últimos acertos para aumentar a produtividade e melhorar a ergonomia (palavra provavelmente nunca antes ouvida em tal escala por aquelas paragens). Assim, dentro de pouco tempo será possível começarmos a erguer as paredes da capela do Uquende e avançarmos para outros projetos de construção.






           Por entre os trabalhos tivemos ainda tempo de, no nosso primeiro Domingo desta estadia, irmos celebrar a missa à Chitunda onde também houve reunião do Ondjango local, um pequeno encontro de jovens e a já habitual animação das crianças das comunidades que nos recebem durante as nossas visitas aos centros.



         Voltaremos a subir este Sábado para uma estadia que vai ser maior do que o habitual e, assim sendo, estaremos por terras do Gungo até dia 5 de Março, esperamos que seja mais uma subida produtiva e que possamos continuar a tentar prestar o apoio que nos é possível à população.


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