As nossas “mais novas” estão a ficar crescidas, como tal com
a chegada do novo ano letivo as nossas manas Georgina e Cristina (duas jovens
que estiveram a dar colaboração na Donga durante dois anos) desceram à cidade
fazendo aumentar assim a nossa família no Sumbe, uma vez que, no Gungo, seria
mais difícil continuarem os estudos. Para lá continuarem a estudar teriam que
se deslocar ao Uquende que fica a uma distância de 17km e que implicaria uma
viagem diária de 3 horas… para cada lado!!! Como tivemos medo que elas se
perdessem pelo caminho trouxemo-las para a casa do Sumbe aumentando assim os
pratos na mesa para 11 e assistência que a missão dá a estudantes no Sumbe para
5 elementos. Quem ficou triste foi a Donga que ficou sem as suas meninas e sem
o apoio logístico que elas prestavam, apoio esse que já durante a nossa última
subida foi colmatado pelas nossas mana Teresa e Andreia que desdobrando-se
entre os doentes, o alguidar do pão e da loiça ainda deram uma mãozinha no
tacho do funge para os trabalhadores num incansável trabalhado diário que muito
exige delas.
Nesta nossa última subida tivemos novidades dos doentes que foram
atingidos pelo raio e ficámos contentes por saber que estão quase totalmente
recuperados, damos graças por isso. As consultas estão com cada vez mais
afluência na Donga e os medicamentos estão escassos nos armazéns, o que nos
deixa preocupados com a situação da saúde no Gungo, esperamos na próxima
descida já ter acesso a medicação para melhor podermos prestar auxílio à
população. Até lá e com a ajuda de Deus vamos tentado fazer o melhor que
podemos.
Quanto a mais novidades desta nossa última estadia no Gungo,
da qual chegamos na segunda-feira, temos que frisar as novidades na horta da
missão onde por mais incrível que possa parecer as pequenas videiras
carinhosamente enviadas pelo Tio Serra já estão a mostrar os primeiros cachos,
na lavra da missão foi semana de colher feijão tarefa que criou bastante
movimentação na Donga com a chegada de pessoas que foram ajudar nestes trabalhos.
O pátio da Donga ficou repleto de feijão o que levou a que fosse travada uma
grandiosa batalha entre homens e cabritos para defender o feijão dos
insistentes larápios.
Os trabalhos do BTC estão a seguir em força e a linha de
produção está a levar os últimos acertos para aumentar a produtividade e melhorar
a ergonomia (palavra provavelmente nunca antes ouvida em tal escala por aquelas
paragens). Assim, dentro de pouco tempo será possível começarmos a erguer as
paredes da capela do Uquende e avançarmos para outros projetos de construção.
Por entre os trabalhos tivemos ainda tempo de, no nosso
primeiro Domingo desta estadia, irmos celebrar a missa à Chitunda onde também
houve reunião do Ondjango local, um pequeno encontro de jovens e a já habitual
animação das crianças das comunidades que nos recebem durante as nossas visitas
aos centros.
Voltaremos a subir este Sábado para uma estadia que vai ser
maior do que o habitual e, assim sendo, estaremos por terras do Gungo até dia 5
de Março, esperamos que seja mais uma subida produtiva e que possamos continuar
a tentar prestar o apoio que nos é possível à população.
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