Olá, boa tarde.
Esta postagem já anda "pendurada" há algum tempo.
Uma das realidades com que os missionários têm com que se defrontar, especialmente no Gungo, são as cobras. Temos relatos de vários sustos que os nossos missionários têm apanhado (eu também já apanhei alguns) mas, graças a Deus, até hoje nada de grave tem acontecido.
Quando o nosso amigo Armando Franco esteve em missão também apanhou o seu "susto da praxe". Num dia em que estava a trabalhar no Uquende foi surpreendido por este bela e longa cobra. Que nos desculpem os mais respeitadores da natureza e da vida dos animais, mas há momentos em que se trata de uma questão de sobrevivência e por isso não há que pensar duas vezes.
O nosso amigo Armando conseguiu matar esta cobra e depois brincou com ela, qual Indiana Jonnes. Para os habitantes do Gungo este é um animal que mete muito medo e sobre o qual há muitas superstições. Uma ferradela pode ser fatal pois os meios de socorro são poucos.
Mas este episódio ainda faz lembrar um outro que nos tem feito rir muito.
Quando um dia a equipa missionária chegou à Donga e entrou na casa da missão com alguns catequistas, deparou-se com a pele de uma cobra. É normal que na ausência de pessoas em casa alguns animais como ratos, cobras, lagartos se apoderem da habitação.
Pois bem, quando foi vista a pele daquela cobra em casa surgiu uma dúvida: se a se a cobra estaria dentro de casa (o que seria perigoso) ou se teria saído. Então, com um ar muito pensativo e reflectido, um dos catequistas deu a sua sábia sentença: "da forma como a cobra despelou, ou saiu... ou ficou!" Era um risco dizer outra coisa, sem dúvida. Os olhos silenciosos centraram-se no autor daquela sábia sentença, tendo-se seguido uma risada geral.
E é também com estes episódios que a nossa missão se vai fazendo.
Um abraço para todos e boa semana.
P. Vítor Mira
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