Mais saúde no Gungo

Olá, muito boa noite. Acabei de falar há pouco com a Inês Pereira, por telefone. Ela e a outra Inês desceram à cidade na companhia de várias pessoas, entre as quais uma senhora que estava com dificuldades no parto e precisou de ser levada para o hospital do Sumbe. Segundo o que me informou, os trabalhos no Gungo estão a correr bem. Na semana passada toda a equipa esteve na aldeia do Uquende. O P. David e a Ana Sofia mais ocupados na construção da casa onde funcionará a moagem; a Inês Pereira, a Maria Angélica e a Teresa Paula a dar apoio às duas jovens estudantes de medicina (Inês e Sandra que vemos na foto no dia da partida para Angola) de cujo projecto já falámos. Na parte da manhã têm feito atendimento directo às pessoas e tem sido muito grande a quantidade de pessoas que a elas tem recorrido; na parte de tarde têm dado formação aos promotores rurais de saúde e parteiras tradicionais. Também a estas formações tem acorrido muita gente, sinal de esta presença foi bem divulgada nas montanhas do Gungo. Ontem, domingo as duas estudantes de medicina, a Inês, a Angélica e a Teresa desceram para a Aldeia da Tuma, que fica numa zona mais plana e próxima do Sumbe; o diácono Geovani, que está a fazer estágio no Gungo, também está com elas a dar formação catequética; a Ana e o P. David ficaram no Uquende para continuarem as obras da moagem; consta que já há paredes a subir. De resto, tudo bem, graças a Deus. Não tem havido problemas de saúde e as duas novas voluntárias têm-se integrado muito bem. Já descobriram algumas brincadeiras que lhes fizemos, mas também já verificaram que afinal as bitacais existem de verdade. Eh, eh. Enquanto escrevi estas palavras, os nossos contentores terão avançada mais umas milhas em alto mar :). Votos de continuação de boa missão para a Linha da Frente e para todos nós. Um abraço.

P. Vítor Mira