
Além do já referido, também seguem nos contentores pneus e consumíveis para as viaturas, uma betoneira, um cilindro de condução manual, moldes para manilhas de poços e de estrada, uma estrutura para um telhado de uma igreja, diversas ferramentas para apoio às obras e aos projectos de desenvolvimento na área das construções e agricultura.
Tendo em conta as grandes carências que existem no Gungo, também foram enviados duas centenas de sacos de roupa, muitos outros de calçado e ainda cadeiras, beliches, bancos corridos, livros e material escolar, “jerricans” para transporte de água e combustíevis, bolas de praia e de futebol, artigos religiosos e de apoio espiritual e à formação, entre muitas outras coisas.
Tudo isto só foi possível graças à generosidade de uma verdadeira multidão de pessoas individuais, mas também de empresas, paróquias e instituições que das mais diversas formas colaboraram com a oferta de bens diversos, em descontos significativos, trabalho voluntário de recolha, transporte, selecção e embalamento de todos estes artigos.
O carregamento teve lugar sexta e sábado últimos com uma bela equipa de voluntários que demoraram praticamente 24 horas a encher os dois contentores, praticamente tudo à mão. A diversidade da carga e o desejo de aproveitar todos os espaços levou a tão demorado processo que valeu a pena pois conseguimos enviar tudo o que estava nas listas.
Os contentores seguiram já para Lisboa em camião, donde seguirão de barco para Luanda e daí para o Sumbe, de novo em camião.
Um grande bem-haja a todas as pessoas que tornaram possível mais este importante passo na caminhada que a nossa missão no Gungo está a dar.
P. Vítor Mira