Esta horta começou a ser preparada há alguns meses com a escolha do local e o desbravar do terreno que era uma autêntica selva. Depois foi preciso lavrá-lo para preparar a terra para a sementeira. Entretanto, já tínhamos pedido um motor de rega a petróleo e o Sr. Serra já tinha enviado tubos de vários tamanhos, acessórios e outros materiais para o sistema de rega. Também a Urcaplás nos deu mais algum apoio com alguns acessórios.
Tivemos ainda que pedir mais alguns tambores de 1000 litros para fazer de reservatório da água.
Quando o Sr. Serra chegou, em fins de Maio, fez-se o maciço onde foram colocados os tanques e procedeu-se à canalização da água, ao mesmo tempo que se abria uma nova picada de acesso à nova horta.
Depois dos preparativos finais do terreno, nos primeiros dias de Junho lançaram-se à terra as primeiras sementes. A pouco e pouco a área semeada foi aumentado até ser ocupado todo o terreno que tinha sido lavrado. Algumas semanas depois já sentíamos a alegria de ver algumas sementes a germinar.
É de sublinhar a dedicação do Sr. Serra a este projeto, de tal forma que esteve na Donga praticamente todo o tempo dos seus três meses de missão. A semente foi lançada com amor e sacrifício e por isso acreditamos de dará fruto também em vários sentidos.
O objetivo da nossa horta é garantir a sustentabilidade da missão e fazer dela uma escola que ajude as pessoas do Gungo a cultivar outro tipo de sementes (além das tradicionais – milho, feijão, ginguba e pouco mais) para também assim poder diversificar a sua alimentação.
Há quase duas semanas que não vejo a nossa horta, mas credito que estará bonita e já poderemos de lá colher alguns frutos.
Um grande bem-haja ao nosso hortelão Adelino Serra e a todos os que de alguma forma colaboraram com ele.
P. Vítor Mira