Após o Tríduo Pascal, a equipa
permaneceu no Uquende entre os dias 1 e 7 de Abril, onde foram
realizados diversos encontros e efetuadas várias atividades.
A mana Elsa dinamizou atividades com
as crianças, nomeadamente a exploração de livros e a produção de
desenhos, intercaladas por momentos musicais, teatrais e outras
brincadeiras.
Um dia a salientar foi o dia da Paz
e da Reconciliação Nacional (4 de Abril). As crianças fizeram um
cartaz com desenhos alusivos ao que para elas significa a paz e em
que situações a mesma está evidente. Também foi neste dia que a
mana Elsa reuniu com os líderes da Pastoral da Criança do Uquende e
do centro vizinho – Chitonde -, tendo-se aprofundado alguns
conhecimentos e relembrado outros esmorecidos pelo tempo. Neste
encontro procurou-se também encontrar soluções para os problemas
diagnosticados pelos líderes nas suas comunidades.
Durante esta semana, o Padre Vítor
foi realizando algumas atividades mais práticas como a limpeza das
calhas que recolhem as águas das chuvas dos telhados da moagem e da
casa do Uquende para a cisterna e para o depósito, respetivamente.
Procurou também selar a cisterna que se encontra junto à moagem,
pois até aí vertia água pelas juntas das manilhas.
Para facilitar o acesso à água da
cisterna pelos moleiros e população em geral construiu-se um anexo
ligado à cisterna onde se colocou uma torneira.
A mana Joana esteve no posto de
saúde do Uquende a realizar atendimento de consultas às pessoas que
lhas solicitavam.
A mana Ana dedicou-se, de um modo
especial, à realização de trabalho logístico e indispensável à
missão, como a contabilidade e a organização da casa e das
refeições.
A mana Teresa esteve mais centrada
nas cantinas, procedendo à venda de roupa, calçado, material
escolar, litúrgico e religioso. Foi ainda prestando apoios em outras
áreas sempre que necessário.
O avozinho Filipe, juntamente com a
mãe Carolina e a mãe Flora, estiveram encarregues de preparar a
cumedaria (comida) para restabelecer a força dos missionários. Como
sempre, todos os pratos estavam fantásticos, dignos do melhor
cozinheiro do mundo.
Como as solicitações para ir à
consulta de oftalmologia são muitas, no dia 3 de Abril as manas Ana
e Joana e mais nove Camungungos saíram do Uquende por volta da
meia-noite em direção a Benguela. Uma vez que o atendimento se
efetua por ordem de chegada e com limite de pessoas, tentou-se chegar
ao hospital o mais cedo possível de modo a garantir que as pessoas
fossem atendidas. Para rentabilizar a viagem, aproveitou-se ainda
para se estabelecerem alguns contactos e obterem-se
informações sobre a cirurgia às
cataratas
, assim como
para se adquirir material necessário.
No sábado dia 6 de abril decorreu
o encontro de Jovens intitulado “Felizes os que acreditam sem terem
visto”, dinamizado pela mana Elsa com o apoio da mana Teresa, e um
retiro com os movimentos Apostolado da Oração, Legião de Maria e
Congregação Mariana, dirigido pelo Padre Vítor e que culminou, na
celebração dominical, com a renovação dos votos dos membros da
Legião de Maria.
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A mana Elsa dinamizou atividades com
as crianças, nomeadamente a exploração de livros e a produção de
desenhos, intercaladas por momentos musicais, teatrais e outras
brincadeiras.
Um dia a salientar foi o dia da Paz
e da Reconciliação Nacional (4 de Abril). As crianças fizeram um
cartaz com desenhos alusivos ao que para elas significa a paz e em
que situações a mesma está evidente. Também foi neste dia que a
mana Elsa reuniu com os líderes da Pastoral da Criança do Uquende e
do centro vizinho – Chitonde -, tendo-se aprofundado alguns
conhecimentos e relembrado outros esmorecidos pelo tempo. Neste
encontro procurou-se também encontrar soluções para os problemas
diagnosticados pelos líderes nas suas comunidades.
Para facilitar o acesso à água da
cisterna pelos moleiros e população em geral construiu-se um anexo
ligado à cisterna onde se colocou uma torneira.
A mana Ana dedicou-se, de um modo
especial, à realização de trabalho logístico e indispensável à
missão, como a contabilidade e a organização da casa e das
refeições.
O grande acontecimento iniciou-se na
quinta-feira com a conhecida missa do lava-pés. Nesta celebração,
o Padre Vítor, reproduzindo o feito de Jesus Cristo de há quase
dois mil anos, lavou os pés aos catequistas, demonstrando assim que
a posição que ocupa não é para dignificação pessoal, mas de
serviço para com a comunidade. Foi um gesto muito marcante ver uma
pessoa que admiramos a “humilhar-se” lavando os pés dos outros.
Esse foi um grande ensinamento de humildade para a comunidade e para
mim própria.
Saudações a todos os membros do Grupo, navegantes e visitantes,
São momentos assim que reforçam a amizade e o espírito missionário.
