Olá, muito bom dia a todos.Neste último mês estivemos mais pelo Gungo e nem as rápidas vindas à cidade nos permitiram dar notícias. Pois aqui ficam algumas com fotografias a ilustrar os acontecimentos mais importantes.
No dia 18 de Janeiro tivemos a Missa Nova do P. Matias António, primeiro padre do Gungo, e que tinha sido ordenado no passado dia 7 de Dezembro com mais dois colegas.
Apesar de muitas limitações e falta de meios, a comunidade
conseguiu organizar-se e fazer a festa condigna com o acontecimento.
Nos dois dias seguintes tivemos a III Assembleia de Pastoral
do Gungo com a presença de 24 catequistas representantes de comunidades,
movimentos e serviços, e uma equipa de logística que esteve à altura do evento. Aos poucos vamos tentando organizar cada vez melhor a comunidade e
fazendo um esforço para haver uma caminhada conjunta, o que nem sempre é fácil
devido à dispersão e falta de comunicação.Uma novidade desta assembleia é que já tivemos uma refeição em que comemos todos à mesma mesa graças aos tampos que vieram de Portugal a proteger os painéis. Ainda não lhes montámos as pernas, mas as cadeiras cumpriram esta função. Obrigado a todos os que colaboraram para este objetivo.
Quarta e quinta foram dias dedicados aos trabalhos das construções.
Com o chegar do fim-de-semana chegaram também os candidatos
ao Crisma que tiveram o seu retiro nos dias de sexta e sábado. Neste dia
chegaram as crianças e adolescentes da Primeira Comunhão. O ponto
de encontro dos dois grupos foi a celebração da missa dominical que ainda
contou com a presença de outros cristãos e catecúmenos dos bairros mais
próximos. O domingo de tarde foi tempo de formação que se prolongou pelo dia de
segunda-feira.Em breve começa o novo ano lectivo e tivemos que aproveitar estes dias ainda de férias para reunir estes grupos em dias de semana.
Com o avançar do mês chegou o tempo de apanhar o feijão (manteiga e raiado)da lavra. Todos os grupos dedicaram algum do tempo das suas atividades a esta colaboração com o trabalho da missão: colheita, transporte, malhação, limpeza e armazenamento para posterior venda na cidade. A colheita não foi muito grande porque primeiro choveu muito e depois parou de repente. Mas alguma coisa deu e estes produtos da lavra contribuem para fazer face às despesas de missão e são passos no caminho da autossustentabilidade.
O dia 26 de janeiro, segunda-feira, foi um dia histórico para a missão: pela primeira vez tivemos luz dos painéis solares e não precisámos de ligar o gerador. O sistema ainda não está a funcionar em pleno, mas já deu para “provar” e “saborear”.
Obrigado a todos os que também colaboraram neste projeto, nomeadamente o P. José Alves, o Carlos Cruz, a paróquia de Porto de Mós e a equipa Ondjoyetu encabeçada pelo P. David que acondicionou e enviou os painéis e restante material que chegaram sem qualquer mazela. Obrigado também à EST que nos deu “boleia” gratuita ao material.
Agora estamos no Sumbe e amanhã iremos para Luanda para receber o P. David que nos vem visitar - chega na segunda-feira de manhã - e a quem desde já damos as boas vindas.
Um abraço para todos e bom fim-de-semana.
P. Vítor Mira
