Já vos falei das viagens que fizemos para a celebração do Natal.
Hoje gostaria de partilhar convosco como foi o nosso Natal propriamente dito.
No sábado, já com a equipa completa, prosseguiu esta dinâmica. Um dos trabalhos manuais feitos foi a sacha do milho da missão, logo pela madrugada, quando ainda está um pouco fresco.
Ao longo do dia foi bonito ver os vários grupos em actividade. Houve um momento em que o Amândio tinha saído com o camião para ir buscar pedras que foram colocadas na ponte do rio Donga, a Inês e a Ana estavam com os jovens debaixo de uma frondosa árvore chamada Chitumbo, a Teresa a ensinar cânticos e jogos às crianças, o P. David estava no salão com os que se preparavam para a primeira comunhão e eu estava com o grupo a fazer um grande presépio (falarei disto noutra oportunidade).
A missa foi celebrada ao ar livre e quase às escuras porque a electrificação que tínhamos preparado não funcionou (ainda não sabemos porquê). Apesar dessas contingências, foi uma celebração bem vivida em que aquele genuíno espírito de Natal esteve muito presente.
No domingo, dia de Natal, fizemos a oração da manhã às 6:30 h. e a missa teve início às 9:00 h., no mesmo local da noite anterior. Esta celebração foi marcada pela primeira comunhão de 21 adolescentes e jovens. Sem grandes sinais exteriores e apesar do calor, sentiu-se que também aqui é Natal e que a sua celebração mexe com a vida destas pessoas.
Ainda antes do fim da missa foram dados vários avisos, com especial relevância para os que eram relativos à visita que D. António Marto fará em breve a esta missão.
No fim de celebração algumas pessoas ainda ficaram para almoçar, mas a maior parte debandou em direcção às suas zonas de origem.
Nós tomámos o almoço que, à falta de peru, foi frango no churrasco.
Depois também arrumámos as nossas bagagens e seguimos em direcção ao Uquende.
E por aqui me fico, que o texto já vai longo.
Um abraço.
P. Vítor Mira