segunda-feira, setembro 23, 2013

Projetos em Curso

Bom dia e votos de bem-estar.
Em primeiro lugar, um grande bem-haja para a equipa que organizou as Sopas Missionárias que ontem tiveram lugar na paróquia de Casal dos Bernardos, para os que confecionaram e ofereceram as sopas, pelos que lá foram participar e animaram a tarde. Esperamos em breve poder dar notícias mais detalhadas.

Mas hoje quero falar de alguns projetos que temos em curso na Linha da Frente.

Já há algumas semanas que iniciámos a construção da "casa do caseiro" na Donga. Os alicerces foram feitos em pedra, massa de cimento e blocos. As paredes estão a ser levantadas em adobes. Par isso contámos com a colaboração dos vários centros da nossa missão. Em equipas de maiores ou mais pequenas, as pessoas deslocaram-se à Donga para fazer os adobes de terra. A equipa deu apoio com o fornecimento de água com a ajuda do camião.
Acreditamos que até meados de Outubro, que é quando iniciam as "chuvas pequenas" esta casa já terá o telhado em cima.
Os cabocos para a "casa do catequista" também já estão abertos e os alicerces já começaram a ser feitos. Mas, provavelmente, só quando terminarem as "chuvas pequenas" se poderá dar seguimento a esta casa. É que as paredes de adobes normalmente não gostam da água da chuva.
O nosso objetivo era construir estas casas já em BTC, tal como aconteceu com a moagem. Mas como este projeto do BTC ainda não está devidamente consolidado para avançar em "velocidade de cruzeiro" e era urgente a construção destas duas casas, então avançámos para o modelo de construção que por eli é habitual, em adobes de terra.

Estas duas casa são muito importantes para a missão porque nos permitirão ter duas famílias a colaborar mais de perto com a missão, uma na área mais dos cuidados materiais (horta, lavra, criação de animais, vigilância, etc.), outra mais no apoio pastoral. É assim que pretendemos consolidar a Donga como local permanentemente habitado e com capacidade de acolhimento e desenvolvimento.




Outro projeto em curso é a casa de passagem da Tuma. Era um desejo já de alguns anos desta comunidade. Nos primeiros dias de Setembro trouxemos a betoneira Renata para a Tuma e com a sua ajuda e de um grande número de pessoas da comunidade, foram feitos os alicerces desta casa em pedra e massa de cimento.
Agora a mana Ana Sofia e o mano Carlos Neto estão a ajudar a alinhar os primeiros adobes para que também esta casa, que fica a cerca de 40 km da Donga, fique pronta antes das chuvas.
Esta casa também é muito necessária porque este centro da Tuma é um dos mais visitados porque se torna mais acessível devido ao fato de ser o mais próximo do Sumbe, ser mais acessível no tempo das chuvas, ser bastante povoado e abranger uma grande área.
Até agora a equipa tem ficado numa casa antiga, muito pequena e quente que até mereceu o nome de "micro-ondas", uma casa cheia de buracos por onde entram ratos, lagartos, morcegos, kissondes (formigas), entre outros.
Sentimos que para aquela comunidade é um grande passo que está a ser dado, tal é preocupação que tem em receber bem os seus missionários.
Ficam as fotografias que ilustram os fatos narrados: as duas primeiras são da Donga e as outras duas da Tuma
Um abraço para todos e boa semana.

P. Vítor Mira

3 comentários:

David Nogueira disse...

E assim se vai construindo a missão. Adobe a adobe, casa a casa para melhor poder servir as populações. O povo está empenhado em fazer a sua parte.
Boas construções!

Anónimo disse...

Ola manos da linha da frente:
PARABENS pelo trabalho que estãoa orientar, ánimo e tudo de bom para voces.
Tambem para todos os ONDJOYETUS de perto e de longe um beijinho e um graaaaaaaaaaande abraço de urso.Vossa mana Ir.Nancy

Anónimo disse...

A MISSÃO NÃO PÁRA DE NOS SURPREENDER.QUE MARAVILHA! REALMENTE, QUERER É PODER.
FICO ENCANTADA COM TANTO PROGRESSO QUE REVERTE A FAVOR DE TANTA GENTE. VALE A PENA DAR ( E SUJAR) AS MÃOS. PARABÉNS AOS MISSIONÁRIOS E AOS VOLUNTÁRIOS QUE COLABORAM. QUE DEUS CONTINUE A PROTEGER ESTA MISSÃO.TUDO O QUE SE TEM FEITO É SINAL VISÍVEL DE QUE DEUS ESTÁ CONNOSCO NESTES PROJECTOS.
INÊS LOURENÇO