Olá, muito bom dia.
Do ponto de vista material, a nossa missão no Gungo só tem
sido possível graças à solidariedade e apoio de muitas pessoas individuais,
paróquias, grupos de pessoas, empresas, etc. Devido à grave situação que Angola
viveu por causa da guerra essa solidariedade veio durante muito tempo a partir
do exterior.Tudo isto vem a propósito de alguns apoios que a nossa missão tem tido a partir de Angola.
Recentemente abriu nos arredores do Sumbe uma fábrica de cimento, a FCKS (Fábrica de Cimento do Kwanza Sul). Fizemos um pedido apoio em cimento e foi-nos feita uma oferta de 40 sacos para as obras que estamos a fazer na sede da nossa missão, na Donga.
De assinalar que nesta fábrica trabalham dois conterrâneos nossos, o Luís Menezes, da Maceira, e o Anacleto Crespo, dos Marrazes, que também deram o seu contributo sensibilizando os responsáveis para a importância dessa ajuda. Também para eles o nosso bem-haja não só por esta ajuda como também pela amizade que partilham connosco. Há dias fui almoçar com eles lá nas instalações da fábrica e aproveitámos para tirar esta foto.
Depois desta partilha vamos continuar a arrumar as nossas bagagens para partir ainda hoje para a Donga. Será o batismo do Gungo para a nossa mana estudante de medicina Tânia Santos. Ela irá dar formação aos promotores rurais de saúde e também fazer atendimento de consultas. Também teremos um retiro de dois dias para os casais da Igreja que pediram o batismo para os seus filhos e a reunião do Conselho Permanente da Missão. Além disto continuaremos com os trabalhos nas casas e armazém que temos vindo a construir. Vamos ver se conseguimos concluir um curral que temos andado a fazer para os porcos que ainda estão à guarda da mão Carolina, no Uquende.
Se Deus quiser, regressaremos ao Sumbe na próxima quarta-feira.
Neste momento de mais uma partida queremos desejar uma boa viagem e uma boa missão ao grupo que está de partida para o Alentejo. Mesmo na distância, estaremos juntos e rezaremos uns pelos outros.
Um abraço para todos desta equipa reforçada.
P. Vítor Mira